segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!



Feliz Natal! Para muitos, esta pequena frase não se realiza tão facilmente quanto é pronunciada. A exata compreensão do Natal sugere uma averiguação histórica quanto à data do nascimento de Jesus. Os pesquisadores não são unânimes em afirmar que ocorreu em dezembro, porque, na história do Cristianismo primitivo, os primeiros cristãos não tinham o hábito de celebrar o Natal, por considerarem a comemoração um costume pagão.

As primeiras observações acerca do nascimento aparecem por volta do ano 200. O dia 25 de dezembro foi mencionado em 336, o que não impedia que em outras datas também ocorressem os festejos, como, por exemplo, no dia 6 de janeiro, que até hoje é mantido pelas Igrejas Ortodoxas Orientais.

No ocidente, a celebração do Natal, anteriormente ligada ao nascimento de Jesus, aos poucos foi sendo modificada. A figura do Papai Noel, o bom velhinho, tornou-se atrativo maior para as crianças, logo também para os adultos. As festas natalinas assumiram um caráter notadamente comercial, onde se estimula o consumismo desenfreado sob o pretexto de que esta é a época de se presentear os amigos e parentes. 

Com isso tudo, Jesus foi sendo gradualmente substituído, de motivo central da festividade a elemento secundário na preferência popular. Ele, porém, dissera com convicção: ”Na casa do pai muitas moradas”. Ao fazer tal afirmação, o Cristo garantiu que há um lugar para todos, que a Ele cabe preparar. Mas, e Ele? Que lugar ocupa no mundo atual? Será um lugar específico? Numa escala de valores, está em primeiro lugar?

Por isso o Natal se distancia cada vez mais de seu real significado. O aniversariante, por certo, não se importaria em ser presenteado. Onde está Jesus neste Natal? Ele nos prepara o lugar. E que lugar lhe damos em nossa vida? Na verdade, o Natal não significa somente o nascimento de Jesus, em um dia específico, diante das datas do mundo, mas também o nascimento do Cristo na consciência renovada do Homem de boa vontade, em qualquer dia, a qualquer hora.


Fonte: Reformador. dezembro 2012.
Pag.37 e 38

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