sábado, 28 de julho de 2012

A VELHICE-

De repente, sem avisar, a velhice chega como uma coisa normal do ser humano, porém, as pessoas fazem de conta que não a percebem, apesar da inexorável decadência física presente.
Ou, caso a percebam, não querem acreditar, como que esperando a eternidade física.
Eis que a natureza, fiel e certeira, de algum modo se encarrega de dizer ao homem em alto e bom som: Você está envelhecendo!
Porém, não se exaspere e não se preocupe tanto! Isto é muito natural para o ser humano. Olhe para seus iguais: estão na mesma canoa! Você e eles são parceiros nessa empreitada.
Olhe para o horizonte terreno e sinta sua vida fluindo, perceba as sutilezas do seu momento; esqueça o passado juvenil – guarde somente as boas lembranças - e viva intensamente o seu hoje!
Aqueles velhos sonhos altaneiros e mundanos... Os projetos de conquistas econômicas, sociais, culturais e amorosas... O orgulho, a vaidade... Tudo isso é efêmero... Já foi... É passado...
Reflita o seu hoje, resultado de tudo o que foi, viva o seu hoje como se fosse o último cálice do mais doce néctar desta maravilhosa viagem.
Perceba as coisas mais simples na natureza: uma árvore, uma flor, a grama crescendo, os pássaros alegres, os raios de sol despontando após a chuva, o seu pequeno e amável cãozinho...
Já percebeu tudo isto?
Então já pode se considerar feliz, muito feliz, pois a sabedoria abriu as portas para Você amar a si mesmo, ao próximo e, sobretudo, sua atual encarnação, por sinal, única em todo o cosmos, como uma forma de construção do seu ser.
Alvino Chiaramonti - Teologo
Revista SER ESPIRITA.

MAINHA DE TITO E LINDA


Araci Alves Barbosa nasceu em Jacobina, cidade do interior da Bahia, distante 346 km de Salvador e com +- 80.000hab.
Desde pequena foi morar com sua madrinha, após perda dos pais e não ter outro parente mais próximo, seu irmão Valter foi morar com outro parente desconhecido desse autor.
Após infância difícil, e com pouco estudo, foi morar na capital e trabalhar como doméstica no bairro da Graça, naquele tempo, em Salvador era moda importar pessoal do interior para trabalhar na capital, morando no emprego. 
Foi nesse cenário que nossa mainha conheceu seu companheiro Pedro Apóstolo de Souza, e assim Tito nasceu.

Nosso painho nasceu em Plataforma (subúrbio de Salvador) e após meu nascimento fomos morar no bairro do Garcia, onde nasceu Linda. Ele era motorista de taxi com ponto na 
Pç Castro Alves, e nossa mainha era lavadeira e criava suas galinhas.

Nesse ambiente Tito e Linda foram dando os primeiros passos. Tito gostava de jogar bola e Linda o acompanhava. (ver postagem meus primeiros 12 anos) Dona Araci resolveu tentar a vida no Rio de Janeiro, naquela época era moda os cariocas importar do nordeste pessoal para trabalhar, e empregada doméstica era o máximo. Nossa mainha partiu de Salvador com dois filhos pequenos (Tito tinha 12 anos e Linda 07), e viemos morar no Rio de Janeiro, na Tijuca, na casa de uma senhora que tinha um colégio (Instituto Braga Carneiro), com sistema de internato. Dona Araci foi ser a cozinheira da família e do internato, Tito e Linda tinham pequenos afazeres, condizente com a idade.
No período de 1963 a 1968, nossa mainha trabalhava e Tito de Linda estudava. Fizemos o primário no Instituto Braga Carneiro, e o ginásio Linda fez em escola pública e Tito no Instituto La-Fayette.  Após esse período, dona Araci resolveu trabalhar em outra casa e ter a sua própria, nessa época Linda estudou no Instituto de Educação e Tito na Escola Técnica Federal. (ver postagem Rio de Janeiro aos 12 anos).
Com os filhos trabalhando e já constituindo família, mainha nunca aceitou nossa ajuda para ter uma velhice melhor. Foi morar com um companheiro em Silva Jardim, num sítio, onde trabalhavam na lavoura e criavam animais.
Com a idade avançada e já sem forças para esse tipo de trabalho, foram morar em Rio Bonito, e depois na comunidade da casa branca na Tijuca, (morro do boréu), pois não aceitava a oferta dos filhos de morar juntos.
Nossa mainha faleceu em 1989 com 59 anos, vitima de um aneurisma cerebral.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

AS MORTES COLETIVAS


Esses acontecimentos, chamados catastróficos,  que ocorrem com grupos de pessoas, muitas delas sem se conhecerem sequer, com famílias inteiras, em toda uma cidade ou até em uma nação, não são determinados por Deus, por terem essas pessoas infringidas suas leis, nem obra do acaso. Na realidade, todas essas pessoas atingidas estão marcadas, nos registros da espiritualidade, para participarem dessas desencarnações coletivas.
     
  • Se analisarmos esses fatos unicamente pelas causas humanas, poder-se-ia chegar à conclusão da má sorte de se estar exatamente naquele lugar e naquele momento. Entretanto, quando se expande esta compreensão e nela se agrega a lei de causa e efeito e o princípio das vidas sucessivas, o cenário começa a fazer sentido.
  • O próprio Cristo não nos ensinou que quem com ferro fere, com ferro será ferido? Dentro desse raciocínio legitimamente cristão, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que pagar em conjunto?
  • Então, podemos entender que nessas mortes coletivas há um encontro marcado desses Espíritos, que foram protagonistas de equívocos de comportamento, e na atual estada na Terra estão zerando as suas pendências.
  • Toda ação que praticamos, boa ou má, recebemos de volta. Nosso passado determina o nosso presente, ou seja, o que temos hoje é reflexo direto do nosso ontem. Se o raciocínio vale na escala individual, por que não valeria também para a escala coletiva?
  • O interessante é que o próprio Espírito assume, antes de reencarnar, esse compromisso com o propósito de resgatar esses velhos débitos.
  • A Espiritualidade superior, possuindo o conhecimento prévio desses fatos, providencia equipes de socorro para a assistência a esses Espíritos que irão adentrar no plano espiritual.
  • É importante saber que, mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, individualmente, a situação dos traumas e do despertar no outro plano dependerá da evolução de cada um.
  • Desse modo, a Providência Divina ampara àqueles que assumiram tais resgates aflitivos e, por outro lado, ampara os que não vão fazer parte desse processo coletivo.
  • Quem não deve não paga! Diz o ditado popular. E é por isso que muitos perdem o avião, o trem, o ônibus que se acidentaria dali a pouco, enquanto outros viajam nesses meios de locomoção inesperadamente.
  • Segundo um ensinamento evangélico, “Não cai uma só folha da árvore sem que Deus saiba”.
  • E, com toda certeza, as mortes coletivas não são fatalidades nem obras do acaso.
  • Muita paz!

domingo, 15 de julho de 2012

RAINHA DO MAR


Circuito Light Rei e Rainha do Mar (2ª Etapa)


A segunda etapa do Circuito Light Rei e Rainha do Mar aconteceu em 15 julho na praia mais famosa dos cariocas. A Praia de Copacabana, princesinha do mar, tão amada pelos seus frequentadores, foi palco de um dia nublado, porém com um ar de energia e alegria pelos competidores do evento.
Um dos patrocinadores  do circuito, é a  empresa  LIGHT, pela qual trabalhei 30(trinta) anos, e tenho boas recordações da minha vida profissional.
Iolanda Moreira Barbosa, minha companheira, participa do circuito e competiu nessa etapa, na categoria Challenge(3Km),obtendo 3º lugar na sua faixa etária, com o tempo de 01:08:12.
Uhu... Aha...  é NATAÇÃO NO MAR

terça-feira, 3 de julho de 2012

TRINTA RÉIS


O Trinta-réis-real é uma ave Charadriiforme da família Sternidae
É a maior espécie de trinta-réis em nosso País.
Mede de 48 a 53 cm de comprimento e pesa de 350 a 450 gramas. 
Possui muitas semelhanças com as gaivotas, tanto na aparência quanto nos hábitos.
Vive em pequenos bandos sobre rochas costeiras.
Trinta Réis também é nome de uma ilha situada na costa de Rio das Ostras, que dá nome à prova de Natação em águas abertas, organizada pela Faberj.
Na travessia Ilha Trinta Réis, os nadadores contornavam a ilha do mesmo nome. Este ano(2012) a organização seguindo orientação da Capitania dos Portos alterou o percurso, colocando boias que indicavam o percurso da travessia perto da orla.
Alguns nadadores não gostaram da modificação, já que se perdia o encanto e o desafio de contornar a ilha, porém, na sua maioria, a modificação foi bem aceita.
O dia estava propício para a Natação em águas abertas, com sol forte, céu azul e mar calmo, o que proporcionou uma travessia de 3,5Km em um verdadeiro passeio no mar.
A Equipe da Natação no Mar, liderada por Isabel Thomas, foi a campeã das provas de 3,5Km e 800m com seus atletas. Os profissionais da Equipe deram um show no apoio a segurança da prova, contribuindo decisivamente para êxito total da Travessia.
UHU AHA É NATAÇÃO NO MAR