segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!



Feliz Natal! Para muitos, esta pequena frase não se realiza tão facilmente quanto é pronunciada. A exata compreensão do Natal sugere uma averiguação histórica quanto à data do nascimento de Jesus. Os pesquisadores não são unânimes em afirmar que ocorreu em dezembro, porque, na história do Cristianismo primitivo, os primeiros cristãos não tinham o hábito de celebrar o Natal, por considerarem a comemoração um costume pagão.

As primeiras observações acerca do nascimento aparecem por volta do ano 200. O dia 25 de dezembro foi mencionado em 336, o que não impedia que em outras datas também ocorressem os festejos, como, por exemplo, no dia 6 de janeiro, que até hoje é mantido pelas Igrejas Ortodoxas Orientais.

No ocidente, a celebração do Natal, anteriormente ligada ao nascimento de Jesus, aos poucos foi sendo modificada. A figura do Papai Noel, o bom velhinho, tornou-se atrativo maior para as crianças, logo também para os adultos. As festas natalinas assumiram um caráter notadamente comercial, onde se estimula o consumismo desenfreado sob o pretexto de que esta é a época de se presentear os amigos e parentes. 

Com isso tudo, Jesus foi sendo gradualmente substituído, de motivo central da festividade a elemento secundário na preferência popular. Ele, porém, dissera com convicção: ”Na casa do pai muitas moradas”. Ao fazer tal afirmação, o Cristo garantiu que há um lugar para todos, que a Ele cabe preparar. Mas, e Ele? Que lugar ocupa no mundo atual? Será um lugar específico? Numa escala de valores, está em primeiro lugar?

Por isso o Natal se distancia cada vez mais de seu real significado. O aniversariante, por certo, não se importaria em ser presenteado. Onde está Jesus neste Natal? Ele nos prepara o lugar. E que lugar lhe damos em nossa vida? Na verdade, o Natal não significa somente o nascimento de Jesus, em um dia específico, diante das datas do mundo, mas também o nascimento do Cristo na consciência renovada do Homem de boa vontade, em qualquer dia, a qualquer hora.


Fonte: Reformador. dezembro 2012.
Pag.37 e 38

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

BRASIL - O CELEIRO DO MUNDO

Amigos, resolvi hoje vou escrever sobre o nosso país. Um país tão sofrido e com políticos em sua maioria tão desonestos, mas ao mesmo tempo com grande capacidade de recuperação. Temos terras super produtivas, um povo acolhedor, todo um potencial tecnológico de fazer inveja aos países mais ricos. Eu ainda creio neste país apesar de todos os escândalos que fazem parte do dia a dia dos políticos e muitos empresários. Basta ler os jornais e assistir o noticiário que entramos em contato com este sub mundo do crime, corrupção, drogas, enfim, tudo que denigre o ser humano. Eu ainda creio que num futuro breve o Brasil será o celeiro do mundo.
Comparem o Brasil com outros países europeus e até mesmo os Estados Unidos. Temos muitas condições de superarmos toda a crise que vivemos. Porque o mundo está enfrentando tantos furacões? Carma? Não acho! Apenas faz parte do plano de Deus! Estamos vivendo uma época onde as máscaras estão caindo. Os corruptos estão sendo descobertos e muitas pessoas estão morrendo em grandes catástrofes naturais e muitos outros fenômenos estão acontecendo. Todos nós temos uma missão especial e estamos aprendendo e muito neste momento que a Terra vive. Estamos na época da separação do joio do trigo. Tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Terremotos, furacões, vulcões, mortes coletivas, atentados, etc. E no Brasil? Também está acontecendo e em alguns países, em muito menor grau. Há pessoas boas no mundo e nunca podemos perder a fé! Basta olharmos ao redor e veremos estas pessoas. Estamos numa fase evolutória muito interessante, e é uma ótima fase para aprendermos e evoluirmos e aprendermos com os nossos erros, e a partir daí, colocarmos em prática o bem que Deus nos ensinou. Amai ao próximo como a ti mesmo. Esta fase que o planeta está passando, é temporária! Sabemos disso. Então, após este momento terrível em que vivemos, tenho a certeza que o Brasil será um dos países mais importantes do mundo. Todos estamos sofrendo com tanta violência e catástrofes - isto é um contra ataque do planeta contra a ação do próprio homem contra a natureza, bem como um momento difícil de adaptação do ser humano nesta nova sintonia energética que a Terra está oferecendo. É uma oportunidade única! Não a desperdice! Procure fazer o bem e viva em paz!
Você já deve ter se perguntado: Porque eu nasci neste país tão "complicado"? Você tem uma missão! Cumpra-a bem! Se você está aqui e neste momento, é que sua presença é primordial. Vamos todos juntos fazer do Brasil um país de mentalidade nova e Deus terá piedade de nós e de todos os habitantes deste lindo planeta azul. Nada está perdido. Enquanto houver fé, haverá esperança e enquanto houver esperança, haverá vida. Vamos cada um a sua maneira, cumprir sua missão! Se errarmos, não devemos ter vergonha de voltar e recomeçar. Enfim, aqui é a melhor escola ... a escola da vida! A escola da vida é aquela que ensina e nos cobra na hora o resultado. Se o nosso resultado for ruim, a vida nos devolve com sofrimentos e dívidas. Façamos o bem, por mais difícil que possa ser! Só assim a Terra estará totalmente refeita. O plano de Deus é perfeito. O mundo nunca vai acabar ... são as pessoas que estão se acabando. Pensem nisto.
Fiquem com Deus.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

UMBRAL


Em 1943, André Luiz, o médico que se tornou conhecido psicografando livros pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, trouxe a público o significado dado à palavra na colônia espiritual “Nosso Lar”, onde passou a viver alguns anos depois de seu desencarne.
Em seu livro também chamado “Nosso Lar”, ele conta como ouviu falar do Umbral pela primeira vez, quando o enfermeiro Lísias lhe dava as primeiras informações sobre a colônia e descreveu-o como região onde existe grande perturbação e sofrimento e para a qual a colônia dedicava atenção especial.
Desde então, a palavra Umbral, escrita com inicial maiúscula, como o fez André Luiz no livro “Nosso Lar”, tomou significado especial, principalmente entre os espíritas, designando a região espiritual imediata ao plano dos encarnados, para onde iriam e onde estariam todos os espíritos endividados, perturbados e desequilibrados depois da vida.
Com esta conotação a palavra difundiu-se muito e transformou-se num quase sinônimo do Inferno e do Purgatório dos católicos, com localização geográfica, tamanho, etc., conceito este que o próprio Allan Kardec, codificador do Espiritismo, já havia desmistificado em suas obras, mais de 80 anos antes, especialmente em “O Livro dos Espíritos”
Como vemos pelas respostas dos espíritos a Kardec, o inferno e o paraíso não passam de estados de espírito, condição moral de sofrimento ou felicidade a que estão sujeitos os espíritos por suas próprias atitudes,
pensamentos e sentimentos durante a vida encarnada e depois dela. E é bom lembrar que espíritos somos todos, encarnados e desencarnados, vivendo cada um o seu inferno e o seu paraíso particulares. O que nos diferencia dos espíritos desencarnados é apenas o fato de estarmos temporariamente presos a um corpo denso de carne. De resto, somos absolutamente iguais a eles, com desejos, opiniões, frustrações, alegrias, defeitos e qualidades.
Se não existe inferno ou purgatório porque haveria de existir o Umbral com localização, medidas, coordenadas, etc.?
Tudo o que existe no plano espiritual é criado pela mente dos espíritos encarnados e desencarnados. Sempre que pensamos nossa mente dispara um processo pelo qual somos capazes de moldar as energias mais sutis do universo, criando formas que correspondem exatamente àquilo que somos intimamente.
Extremamente apegados ao mundo material, nada mais natural que, mesmo estando fora dele, queiramos tê-lo novamente quando desencarnados. É aí que nossa mente entra em ação, criando tudo o que desejamos ardentemente. E várias mentes desejando a mesma coisa juntas têm muito mais força para criar. grande diferença é que, no mundo físico, podemos embelezar artificialmente o nosso ambiente e a nossa aparência, enquanto que no plano astral isso não é possível, pois lá todos os nossos defeitos, mazelas, falhas, paixões, manias e vícios ficam expostos em nossa aura, exibindo claramente quem somos como consciências e não como personalidades encarnadas.
No Umbral, tudo o que está fora de nós é conseqüência do que está dentro. Tudo o que existe em nosso mundo pessoal e nos acontece é reflexo do que trazemos na consciência. Assim, o Umbral nada mais é que uma faixa de freqüência vibratória a que se ligam os espíritos desequilibrados, cujos interesses, desejos, pensamentos e sentimentos se afinizam.
 É uma “região” energética onde os afins se encontram e vivem, onde podem dar vazão aos seus instintos, onde convivem com o que lhes é característico, para que um dia, cansados de tanto insistirem contra o fluxo de amor e luz do universo, entreguem-se aos espíritos em missão de resgate, que estão sempre por lá em trabalhos de assistência.
Alguns autores descrevem o Umbral como uma seqüência de anéis que envolvem e interpenetram o planeta Terra, indo desde o seu núcleo de magma até várias camadas para fora de seus limites físicos.
O que acontece é que os espíritos se reúnem obedecendo, apenas e unicamente, à sintonia entre si e acabam formando anéis energéticos em torno do planeta, ou melhor, em torno da humanidade terrena, pois ela é parte da humanidade espiritual que o habita e é também o foco de atenção de todos os desencarnados ligados a ele.
As camadas descritas em alguns livros são mais um recurso didático para facilitar o entendimento e o estudo do mundo espiritual, pois não há limites precisos entre elas, assim como não há divisas exatas entre um bairro e outro de uma mesma cidade, ainda que eles sejam de classes sociais bem diferentes.
Ese mesmo mecanismo de sintonia é o que cria regiões “especializadas” no Umbral, como o Vale dos Suicidas, descrito por Camilo Castelo Branco, pela psicografia de Yvonne A. Pereira, em seu livro "Memórias de um Suicida".
Espíritos com experiências de suicídio, vivendo os mesmos dramas, sofrimentos, dificuldades, agrupam-se por pura afinidade e formam regiões vibratórias específicas. Assim também acontece com faixas energéticas ligadas às drogas, ao aborto, aos distúrbios psíquicos, às guerras, aos desequilíbrios sexuais, etc.
Apesar de toda perturbação e desequilíbrio dos espíritos que vivem no Umbral, não devemos nos iludir. Existe muita disciplina, organização e hierarquia nos ambientes umbralinos. 
É o que nos mostra, por exemplo, o espírito Ângelo Inácio, pela psicografia de Robson Pinheiro, em seu livro "Tambores de Angola", e o espírito Nora, pela psicografia de Emanuel Cristiano, em seu livro "Aconteceu na Casa Espírita". Vemos ali o quanto esses espíritos podem ser inteligentes, organizados, determinados e disciplinados em suas práticas negativas, criando instituições, métodos, exércitos e até cidades inteiras para servir aos seus propósitos.
É preciso que compreendamos que todos nós já estamos vivendo numa dessas “camadas” de Umbral que envolvem a Terra e que todos nós criamos o nosso próprio Umbral particular sempre que contrariamos as leis divinas universais, as quais podem ser resumidas numa única expressão: amor incondicional.

Mas o Umbral não é um mundo só de desencarnados. Muitos projetores conscientes (encarnados que fazem projeções astrais conscientes) narram passagens por regiões escuras e densas, semelhantes às descrições de André Luiz em "Nosso Lar".
Todos os encarnados desprendem-se do corpofísico durante o sono e circulam pelo mundo espiritual. Esse é um fenômeno absolutamente natural e inerente a todo espírito encarnado. Uma grande parte continua a dormir em espírito, logo acima de onde está descansando o corpo físico. Outros limitam-se a passear inconscientes pelo próprio quarto ou casa, repetindo, mecanicamente, o que fazem todos os dias durante a vigília. E há os que saem de casa e vão além.
Dentre estes, uma pequena parte procura manter uma conduta ética elevada, 24h por dia, tentando sempre melhorar-se como pessoa, buscando sempre ajudar e crescer e, muitas vezes, é levada ao Umbral em missão de resgate ou assistência, trabalhando com espíritos mais preparados, doando suas energias pelo bem de outros espíritos.

Mas há um grande número dos que conseguem sair de seu próprio lar durante o sono e vão para o Umbral por afinidade, em busca daquilo que tinham em mente no momento em que adormeceram ou obedecendo a instintos e desejos inferiores que, embora muitas vezes não estejam explícitos na vigília, estão bem vivos em sua mente e surgem com toda força quando projetados. 
Essas pessoas, muitas vezes, acabam sendo vítimas de espíritos profundamente perturbados ligados ao Umbral que as vampirizam e manipulam, em alguns casos chegando até a interferir em sua vida física, criando problemas familiares, doenças, perturbações psicológicas, dificuldades profissionais e financeiras, etc.
Vemos, assim, que o Umbral, de que falam André Luiz e tantos outros autores encarnados e desencarnados, está mais próximo de nós, encarnados, do que muitos de nós imaginam.
 E, o que é mais importante, somos nós mesmos que ajudamos a manter esse mundo denso com nossos pensamentos e sentimentos menos elevados. Somos nós que damos aos espíritos perturbados, que se encontram ligados a essa faixa vibratória, grande parte da matéria-prima de que se valem para sutentar seu mundo de trevas e sofrimento.

O Umbral está em todo lugar e em lugar nenhum, pois está dentro de quem o cria para si mesmo e acompanha o seu criador para onde quer que ele vá.
Toda vez que nos deixamos levar por impulsos de raiva, agressividade, ganância, inveja, ciúmes, egoísmo, orgulho, arrogância, preguiça, estamos acessando uma faixa mais densa desse Umbral. Toda vez que julgamos, criticamos ou condenamos os outros, estamos nos revestindo energeticamente de emanações típicas do Umbral. 
Toda vez que desejamos o mal de alguém, que nos deprimimos, que nos revoltamos ou entristecemos, criamos um portal automático de comunicação com o Umbral. Toda vez que nos entregamos aos vícios, à exploração dos outros, aos desejos de vingança, aos preconceitos, criamos ligações com mentes que vibram na mesma faixa doentia e estão sintonizadas com o Umbral.
 O Umbral só existe porque nós mesmos o criamos, e só continuará existindo enquanto nós mesmos insistirmos em mantê-lo com nossos desequilíbrios.
 O Umbral é nosso também, faz parte do nosso mundo e não podemos renegá-lo ou simplesmente ignorá-lo. Assim como não podemos também fingir que não temos nada a ver com ele. Lá estão também algumas de nossas próprias criações mentais, de nossos sentimentos inferiores, de nossos pensamentos mais densos. E lá vivem espíritos divinos como nós, temporariamente desviados do caminho de luz em que foram colocados por Deus.
Por isso é importante que não vejamos o Umbral como um lugar a ser evitado ou uma idéia a não ser comentada, mas como desequilíbrio espiritual temporário de espíritos como nós que, muitas vezes, só precisam de um pouco de atenção e orientação para se recuperarem e voltarem ao curso sadio de suas vidas.
  comum encontrarmos médiuns e doutrinadores que têm medo ou aversão ao trabalho com espíritos do Umbral, evitando atendê-los, ignorando-os friamente ou tratando-os como criminosos sem salvação que não merecem qualquer compaixão ou respeito.
  Estas pessoas esquecem-se de um dos preceitos básicos da espiritualidade: a caridade.
Os habitantes do Umbral não são nossos inimigos, mas espíritos que precisam de compreensão e ajuda.
  Não são irrecuperáveis, mas perderam o rumo do crescimento espiritual. Não estão abandonados por Deus, mas não sabem disso e desistem de procurar orientação. Não são diferentes de nós, mas tão semelhantes que vivem lado a lado conosco, todos os dias, observando nossos atos, analisando nossos pensamentos, vigiando nossos sentimentos, prestando atenção às nossas atitudes.
 E, se não queremos ir ao Umbral por afinidade, que nos ocupemos em nos tornar seres humanos melhores, mais dignos, mais éticos, 24h por dia.
 Desse modo, nossa passagem pelo Umbral será sempre na condição de quem leva ajuda sem medo, sem preconceito e sem sofrimento, e não de quem precisa de ajuda para superar seus próprios medos, preconceitos e dores.
(Maísa Intelisano)
Artigo originalmente escrito para a revista Espiritismo e Ciência, da Editora Mythos
e publicado na edição 16 - Ano 2
fonte:
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=2875

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"O Magnestismo do Banho" - por André Luiz.

O poder da água.
O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as lutas de cada dia. O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.
Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos  magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.
  
A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do instrumento carnal.
No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.
Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser.
O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.
Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.

O chuveiro seria como um médium da água e esta o fluido que vivifica o corpo.
Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.
Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.
Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!
E a alegria advinda da esperança nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.
O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.
Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a harmonização até o preparo das águas que nos servem.
Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso? 

É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.
Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos. E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.
Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.
No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.
Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância. É o "pedi e obtereis", do Cristo. E, com o tempo,estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.


A alegria tem também bases físicas.
Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.
Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto(a) de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo.
E sairá da mesa disposto(a) para o trabalho, como também para a vida.
Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.
Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.
Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais, aumentará a sua conexão com o divino poder interno.
É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado(a) e cheio(a) de amor.
A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MINHA IRMÃ



Aos cinco anos, sozinho como filho único, nas orações das novenas de junho em Salvador, pedi a Deus que me desse um irmão para me fazer companhia, jogar bola de gude, futebol, soltar pipas, caçar gia...  Ele me deu uma irmã.
Ela foi realmente minha companheira. Na infância, aonde eu ia ela estava junto. LINDA era seu apelido, dado pela nossa mainha, e ela era realmente LINDA, com seus cabelos dourados e cheios de cachinhos, não se separava do irmão um minuto.
Em 1963, como boa família de nordestino, quis minha mãe tentar a vida no Rio de Janeiro, com o principal objetivo de cuidar dos estudos dos filhos.
Eu e minha irmã estudamos, fizemos primeira comunhão, nos formamos, casamos com membros de uma mesma família.
Tivemos nossos filhos, criamos, educamos juntos, praticando esporte (judô e natação), dança (balé), estávamos sempre juntos nas festas; das escolas, na academia de judô e nas apresentações de dança.
Os natais, os aniversários e as férias eram comemorados sempre juntos como uma só família.
Nos últimos tempos, além de curtirmos nossos filhos, já formados e cuidando de suas vidas. Compartilhávamos as nossas netas, porém quis o destino que eu ficasse mais uma vez sozinho, minha irmã partiu, que DEUS cuide dela por mim, que seu espírito seja iluminado e guiado para nova etapa.
MINHA IRMÃ IARA, descanse em paz.
IARA DE SOUZA BARBOSA
*02/AGO/1955
+03/06/2009

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

OLIMPISMO


O Olimpismo é uma filosofia de vida que reúne desporto, cultura e educação, com o
objetivo de criar um equilíbrio harmonioso entre corpo e mente. O olimpismo constrói-se em redor de três valores essenciais: Excelência, amizade e respeito.
EXCELÊNCIA
No ideal olímpico, este valor liga-se ao cada um dar o melhor de si, quer no campo
como na vida. Relegando para segundo plano a comparação de desempenhos, este princípio foca-se na determinação para atingir objetivas pessoais. Mais do que ganhar, importa participar, vencendo os nossos desafios pessoais, lutando para ser e para fazer cada vez melhor em todas as atividades do nosso dia-a-dia. Seremos mais ativos e mais saudáveis quanto mais fortes for a combinação de um corpo e mente determinados.
AMIZADE
Os homens e as mulheres estão no centro do Movimento Olímpico, que encoraja a
criação de laços e o entendimento mútuo entre as pessoas. Este valor refere-se à construção de um mundo melhor e mais pacífico, através da solidariedade, espírito de equipe, diversão e otimismo no desporto, como na vida.
Para os atletas, isto significa formar laços para toda a vida, não só com os seus companheiros mas, sobretudo, com os seus adversários.
RESPEITO
Este valor representa um princípio que deve inspirar todos aqueles que integram o
Programa Olímpico. Respeito por si mesmo e pelo seu corpo, respeito pelo próximo, pelas regras e pelo Meio Ambiente.
Os ideais do Olimpismo são:
a participação em massa;
a educação por intermédio do esporte;
a promoção do espírito coletivo,
do intercâmbio cultural e
a busca pela excelência.


Estes valores encontram especial eco durante os Jogos Olímpicos.


  
Princípios Fundamentais do Olimpismo
1. O Olimpismo é uma filosofia de vida que exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, da vontade e do espírito. Aliando o desporto à cultura e educação, o Olimpismo é criador de um estilo de vida fundado no prazer do esforço, no valor educativo do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais.
2. O objetivo do Olimpismo é o de colocar o desporto ao serviço do desenvolvimento harmonioso do Homem em vista de promover uma sociedade pacífica preocupada com a preservação da dignidade humana.
3. O Movimento Olímpico é a ação, concertada, organizada, universal e permanente, de todos os indivíduos e entidades que são inspirados pelos valores do Olimpismo, sob a autoridade suprema do COI. Estende-se aos cinco continentes e atinge o seu auge com a reunião de atletas de todo o mundo no grande festival desportivo que são os Jogos Olímpicos. O seu símbolo é constituído por cinco anéis entrelaçados.
4. A prática do desporto é um direito do homem. Todo e qualquer indivíduo deve ter a possibilidade de praticar desporto, sem qualquer forma de discriminação e de acordo com o espírito Olímpico, o qual requer o entendimento mútuo, o espírito de amizade, de solidariedade e de fair play. A organização, administração e gestão do desporto devem ser controladas por organizações desportivas independentes.
5. Toda a forma de descriminação relativamente a um país ou a uma pessoa com base na raça, religião, política, sexo ou outra é  incompatível ao Movimento Olímpico.