Para isso basta copiar link
http://youtu.be/yy0axnueBrY
e assistir a mensagem!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Eu bebo socialmente
A frase que compõe o título acima é utilizada com freqüência nos meios sociais. É possível que alguém possa fazer uso de bebidas alcoólicas, sem se tornar viciado, mas, geralmente, essa frase é uma maneira de mascarar a dependência que já se instalou sob o disfarce social assumido. O alcoolismo é um vício.
A palavra vício, de origem latina, significa defeito que torna a coisa imprópria para o uso a que se destina. O vício é um defeito moral ou orgânico grave que torna uma pessoa dependente de uma conduta ou costume censurável prejudicial a si mesma ou à coletividade (Dicionário de Filosofia Espírita - CELD-1997).Usualmente, utilizamos a palavra para referir-nos ao estado que decorre do uso de uma substância tóxica ou narcótica e que pode se transformar em toxicomania, gerando impulso irresistível para o consumo da droga. O vício, ou toxicomania, caracteriza-se por uma necessidade compulsiva de continuar o uso da substância tóxica, pela tendência de aumentar progressivamente as doses e pela dependência psíquica e às vezes física dos seus efeitos em que fica o seu viciado. A suspensão da droga dá lugar ao que, em Medicina, chama-se síndrome de abstinência, estado mórbido, caracterizado por tremores, vômitos, diarréias, dores várias, delírio, colapso, excitação.Desde a mais remota antiguidade, podemos encontrar, em todos os povos, o hábito de consumir alguma bebida de fermentação. Em certas culturas, tal hábito fazia parte dos rituais sociais, religiosos ou de feitiçaria, pelo estado de euforia provocado, que, segundo as tradições culturais, permitiria alcançar uma relação com a divindade e o entendimento dos seus mistérios e desígnios. É preciso considerar, contudo, que, mesmo nessas culturas, embora o uso fizesse parte de seus rituais, o abuso dessas bebidas sempre foi condenado. A civilização trouxe consigo a substituição das bebidas de fermentação pelas de destilação, que acentuaram os malefícios do álcool, inserindo-o entre as substâncias capazes de provocar a toxicomania. O álcool é uma substância tóxica que deprime os centros nervosos. O alcoolismo é um dos graves problemas do mundo moderno.Os principais efeitos do alcoolismo se fazem sentir na esfera da ética e da moral. O indivíduo vai se tornando, aos poucos, inconveniente, perde a compostura e ocasiona sérios distúrbios interpessoais. As dificuldades provocadas podem ser facilmente imaginadas: um sem-número de acidentes, a redução da produtividade, a proliferação de doenças físicas e mentais e também a dissolução da vida familiar com todo o seu cortejo de sofrimento.O consumo de aguardente, vinho, cerveja e outras bebidas, aceito socialmente, pode levar à dependência. É difícil estabelecer o limite entre o consumo inofensivo e o vício. As pessoas com predisposição para o vício têm, nesse uso socialmente aceito, a porta de entrada para o alcoolismo, que se torna, então, verdadeiramente, uma doença. Na sua fase aguda, o alcoolismo caracteriza-se pela embriaguez, cujos efeitos danosos à vida familiar e social são fartamente conhecidos.As doenças mais freqüentemente provocadas pelo alcoolismo são a gastrite, a polineurite, a cirrose do fígado e a pancreatite. Podem-se relatar ainda as perturbações cardíacas, as alucinações, a degeneração cerebelar, os tremores e a alternância entre períodos de excitação e depressão que levam à loucura, terminando invariavelmente em decadência progressiva do indivíduo. Os desequilíbrios não se limitam ao indivíduo que faz uso da bebida, seus descendentes são também atingidos por anomalias físicas e psíquicas.A predisposição para o vício, do ponto de vista espírita, leva-nos a pressupor que, em vidas anteriores, o indivíduo tenha sido um alcoólatra. Ao renascer, o planejamento traçado é de resistência a essa propensão, pelo exercício da boa vontade. Motivos variados podem, contudo, ser o empurrão para que o indivíduo caia na armadilha do vício novamente. Alguns se reportam ao estado de descontração e alegria que motiva as relações sociais, outros mencionam a necessidade de libertação dos problemas que amargam a vida, outros ainda alegam a frustração e carências afetivas originadas na infância. Sejam quais forem os motivos, precisamos lembrar a informação que os Espíritos deram a uma questão extremamente pertinente formulada por Allan Kardec:"Para certos homens, o meio onde se acham colocados não representa a causa primária de muitos vícios e crimes? Sim, mas ainda aí há uma prova que o Espírito escolheu quando em liberdade, levado pelo desejo de expor-se à tentação para ter o mérito da resistência."Quando avaliamos os motivos pelos quais alguém se deixa levar a essa situação de dependência tão dolorosa, não podemos esquecer a influenciação por Espíritos inferiores que tenham sido alcoólatras, quando encarnados. Esses indivíduos viciados, ao desencarnarem, não se libertam miraculosamente do vício. Alguns se conscientizam e se submetem ao tratamento necessário à própria libertação, mas outros se mantêm vinculados ao desejo de beber e buscam, então, dentre os encarnados, aqueles que revelem predisposição para o alcoolismo. Incentivam o uso da bebida por sugestões mentais e, quando conseguem seu intento, estabelecem estreita ligação psíquica com aquele que se deixou influenciar e passam a usufruir as emanações do álcool que ele libera quando se embriaga.Qualquer vício ocasiona a antecipação da morte e é, por isso mesmo, uma forma de suicídio, mas a cura do alcoólatra pode dar-se, se ele manifestar o sincero desejo de libertar-se do problema. Toda a família precisa apoiar a iniciativa dele e ajudá-lo, porquanto a fase de desintoxicação é muito difícil e exige grande dose de determinação, para ser ultrapassada com êxito. O tratamento deve ser efetuado por médicos, e, em alguns casos, com internação em estabelecimentos especializados. Cuidados especiais são necessários, depois que o indivíduo recebe alta, porque as recaídas são muito freqüentes. Considerando a intervenção de Espíritos inferiores que também compõe esse quadro, o tratamento espiritual deve ser simultâneo ao tratamento clínico, a fim de que se garanta o retorno ao equilíbrio e a manutenção da estabilidade.Diante do que aprendemos no estudo espírita, não podemos continuar mantendo a atitude infantil de desculpar nossos erros, apontando as circunstâncias que nos envolvem. Ao mergulhar na atmosfera do vício, estamos cedendo a impulsos que nascem dentro de nós mesmos. São impulsos fortes, porque se enraízam em condicionamentos estabelecidos pela sistemática repetição dessa ação em vidas passadas. Contudo não podemos considerar isso uma fatalidade, ao contrário, a reencarnação se dá justamente como possibilidade de utilização da vontade, para a libertação e para o crescimento. O que está dito em relação ao alcoolismo presta-se também à aplicação em situações criadas por outras viciações. É possível resistir ao arrastamento do vício, podemos fazê-lo, buscando a ajuda dos bons Espíritos pela oração. Eles jamais se negam a fornecer-nos os recursos necessários.
Fonte: Reformador - FEB - Janeiro/2001
Dalva Silva Souza
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
PRECE PELOS DESENCARNADOS
Pai!... Ao longo da vida fui devolvendo à Ti muitos daqueles que amei...
Um a um, às vezes os mais idosos, as vezes os mais jovens, foram retornando para casa, deixando para trás saudades que até hoje me é difícil suportar; flores que trocastes de jardim, deixando em seu lugar o silêncio e a solidão...
Hoje quero pedir por eles, a todos que de uma forma ou outra estiveram ligados à mim nesta encarnação, para que os abençoe e guarde, a fim de que encontrem paz e serenidade no mundo espiritual.
Muitos deles, Senhor, não obstante o coração generoso, afastaram-se do corpo através de enfermidades dolorosas e incuráveis que lhes minaram as forças até o final, deixando na memória de todos o exemplo da coragem e da fé em Teus desígnios, sem esmorecimento...
Outros, Senhor, desiludidos com as provas que lhes cabiam na derradeira existência, não suportaram e sucumbiram, afastando-se da carne pelo suicídio ou pelas drogas, arcando assim com o agravamento dos débitos que lhes diziam respeito e por isso mesmo infinitamente mais infelizes que antes...
Outros, Pai, deixaram para trás os mais belos e santos laços desencarnando em pleno vigor juvenil, desfazendo-se assim de pesados grilhões passados e retornando com a leveza das aves para os ninhos Superiores, para descansar e prosseguir...
Outros ainda, Senhor, deixaram o corpo como quem abandona fardo inútil após cumprida a tarefa, enveredando-se pelos caminhos da felicidade engalanados de luzes e valores, conquistados pelo trabalho santo a que se dedicaram na Terra, em favor de todos os seus semelhantes...
Representaram muito para mim... Para alguns eu pude dizer "te amo", para outros não... No entanto, pela importância que tiveram em minha vida, o meu amor há de lhes ser carinho constante no além, porque acredito que nada se desfaz com a morte do corpo, pelo contrário, se fortalece...
Que hoje, eu possa levar a todos eles o meu pensamento de ternura e gratidão, para que saibam, estejam onde estiverem, que não estão esquecidos na Terra, habitando em minha lembrança e em meu coração com a mesma força e a mesma sinceridade de antes!
Assim seja!
André Luiz,Retirado de: http://www.ger.org.br/prece_pelos_desencarnados.htm
A morte dói?
Autor: Orson Peter Carrara
Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem; Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade; A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos ente-queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.
Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem; Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade; A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos ente-queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Os mensageiros
Vamos refletir sobre o texto abaixo
Todos os dias somos curados por Jesus e todos os dias conduzimo-lo ao madeiro. Nossas obras estão reduzidas quase a simples recapitulações que fracassam sempre. Não saímos do estágio da experiência. E, dolorosamente para nós,
estamos sempre a ensaiar, no mundo, a política com os Césares, a justiça com os Pilatos, a fé religiosa com os Fariseus, o sacerdócio com os rabinos do Sinédrio, a crença com os Jairos que acreditam e duvidam ao mesmo tempo, os negócios com os Anases e Caifases.
Neste passo, não podemos prever a extensão dos acontecimentos cruciais.
Francisco Cândido Xavier - Os Mensageiros - pelo Espírito André Luiz — em Rio das Ostras.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Coisas que drenam energias
1. Pensamentos obsessivos -
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
2. Sentimentos tóxicos -
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
3. Maus hábitos falta de cuidado com o corpo -
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
2. Sentimentos tóxicos -
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
3. Maus hábitos falta de cuidado com o corpo -

4. Fugir do presente -
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5. Falta de perdão -
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade.
6. Mentira pessoal -
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7. Viver a vida do outro -
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega.
8. Bagunça e projetos inacabados -
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que e apenas consumirão seu tempo e energia.
9. Afastamento da natureza -
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A Terra: planeta de provas e expiações
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)
A Terra: planeta de provas e expiações
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.
Questões para debate
1. Por que na Terra o homem vive a braços com tantas misérias?
2. Quem são os habitantes do planeta Terra?
3. Que tipo de progresso experimentam os planetas?
4. Qual é a destinação futura da Terra?
5. De que modo se operará a transformação de nosso planeta?
Texto para leitura
A Terra e seus habitantes
1. Vimos em ocasião anterior que os mundos dividem-se em cinco categorias e que, nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa é a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas misérias.
2. Na Terra, diz Santo Agostinho (Espírito), os Espíritos em expiação são, se assim se pode dizer, seres estrangeiros, indivíduos que já viveram em outros mundos. Entretanto, nem todos os Espíritos que se encarnam neste planeta vêm para ele em expiação. Os povos chamados selvagens são formados de Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados.
3. Vêm depois delas as coletividades semicivilizadas, constituídas desses mesmos Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aqui se elevaram pouco a pouco, em longos períodos seculares.
A destinação futura da Terra
4. A felicidade não pode existir ainda na Terra porque, em sua generalidade, as criaturas humanas se encontram endividadas, intoxicadas, despreparadas, e não sabem contemplar a grandeza das paisagens que as cercam no planeta. Mas é encarnando-se aqui, neste globo, que a criatura edifica as bases da sua ventura real, pelo trabalho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes aquisições para o mundo divino de sua consciência.
5. Um dia a Terra sairá do estágio de expiação e provas e passará para a condição de mundo de regeneração, porquanto este globo está, como tudo na Natureza, submetido à lei do progresso. A Terra progride, assim, material e moralmente.
6. Materialmente ou fisicamente, pela transformação dos elementos que a compõem. Moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que a povoam. Esses progressos se realizam paralelamente, visto que o melhoramento da habitação guarda relação com o aprimoramento do habitante.
7. Fisicamente, o globo terráqueo tem experimentado transformações que o vêm tornando sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes. Para que a felicidade impere na Terra torna-se preciso, pois, que somente a povoem Espíritos bons, que somente ao bem se dediquem.
A geração futura
8. Havendo chegado o tempo, grande migração se verifica entre os planetas. Os que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, não mais sendo dignos do planeta transformado, são dele excluídos, porque sua presença constituiria obstáculo ao progresso. Irão tais Espíritos expiar, dessa forma, o endurecimento de seus corações em mundos inferiores, ou em raças existentes na Terra moralmente mais atrasadas. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
9. A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual geração desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
10. A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada de outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares. Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distinguirá por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e à crença espiritualista, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior.
11. A destinação imediata da Terra, segundo o Espiritismo, é tornar-se mundo de regeneração. Continuando, porém, no seu progresso ininterrupto, ela ascenderá a planos cada vez mais altos, até chegar à perfeição a que todos nós estamos destinados.
Respostas às questões propostas
1. Por que na Terra o homem vive a braços com tantas misérias? R.: R.: Como já vimos anteriormente, os mundos dividem-se em cinco categorias e nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa é a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas misérias.
2. Quem são os habitantes do planeta Terra? R.: Há na Terra, segundo Santo Agostinho (Espírito), três grupos de Espíritos: os que se encontram em regime de expiação, que já viveram em outros mundos; os que chamamos selvagens, Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados, e, por fim, os povos semicivilizados, constituídos desses mesmos Espíritos em via de progresso e que são, de certo modo, criaturas que vivem há muito tempo na Terra e que aqui se elevaram pouco a pouco, em longos períodos seculares.
3. Que tipo de progresso experimentam os planetas? R.: Os planetas progridem material e moralmente. Materialmente, pela transformação dos elementos que os compõem. Moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que os povoam. Esses progressos se realizam paralelamente, visto que o melhoramento da habitação guarda relação com o aprimoramento do habitante.
4. Qual é a destinação futura da Terra? R.: A Terra sairá, um dia, do estágio de expiação e provas e passará para a condição de mundo de regeneração, porquanto este globo está, como tudo na Natureza, submetido à lei do progresso. Do ponto de vista material, o globo terráqueo tem experimentado transformações que o vêm tornando sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados, mas, para que a felicidade impere na Terra, torna-se preciso que somente a povoem Espíritos bons, que somente ao bem se dediquem.
5. De que modo se operará a transformação de nosso planeta? R.: A Terra não terá de transformar-se por meio de cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Bibliografia: O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 3, itens 4, 6, 13,
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O sono e os sonhos
O que fazemos quando dormimos? Que são os sonhos?
O sono liberta, em parte, a alma do corpo. Quando dormimos, estamos momentaneamente no estado em que o homem se encontra após a morte. Os Espíritos que logo se desligam da matéria, quando desencarnam, têm um sono consciente. Durante o sono, reúnem-se à sociedade de outros seres superiores e com eles viajam, conversam e se instruem; trabalham até mesmo em obras que depois encontram prontas, quando, pelo desencarne, retornam ao mundo espiritual. Isso deve vos ensinar uma vez mais a não temer a morte, uma vez que morreis todos os dias, segundo a palavra de um santo. Isso para os Espíritos elevados; mas para o grande número de homens que, ao desencarnar, devem permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza da qual já vos falaram, esses vão, enquanto dormem, a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os evocam, ou vão procurar prazeres talvez ainda mais baixos que os que têm aí; vão se envolver com doutrinas ainda mais desprezíveis, ordinárias e nocivas que as que professam em vosso meio. O que gera a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de os homens, ao despertar, se sentirem ligados pelo coração àqueles com quem acabaram de passar de oito a nove horas de prazer. Isso também explica as antipatias invencíveis que sentimos intimamente, porque sabemos que essas pessoas com quem antipatizamos têm uma consciência diferente da nossa e as conhecemos sem nunca tê-las visto com os olhos. Explica ainda a nossa indiferença, pois não desejamos fazer novos amigos quando sabemos que há outras pessoas que nos amam e nos querem bem. Em uma palavra, o sono influi mais na vossa vida do que pensais. Durante o sono, os Espíritos encarnados estão sempre se relacionando com o mundo dos Espíritos e é isso que faz com os Espíritos Superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar entre vós. Deus quis que em contato com o vício eles pudessem se renovar na fonte do bem, para não mais falharem, eles, que vêm instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu para entrarem em contato com seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final que deve devolvê-los a seu verdadeiro meio.
O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono; mas notai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que vistes. É que vossa alma não está em pleno desdobramento. Muitas vezes, apenas fica a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa volta, à qual se acrescenta a do que fizestes ou do que vos preocupa no estado de vigília; sem isso, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm tanto os mais sábios quanto os mais simples? Os maus Espíritos se servem também dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.
Além disso, vereis dentro em pouco se desenvolver uma outra espécie de sonhos1; ela é tão antiga quanto a que já conheceis, mas a ignorais. O sonho de Joana D’arc2, o sonho de Jacó3, o sonho dos profetas judeus e de alguns adivinhos indianos; esse sonho é a lembrança da alma quase inteiramente desligada do corpo, a lembrança dessa segunda vida de que falamos.
Procurai distinguir bem essas duas espécies de sonho dentre os que vos lembrais; sem isso, caireis em contradições e erros que serão funestos à vossa fé.
☼ Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de convivência. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares mais afastados ou jamais vistos e algumas vezes até a outros mundos; daí ainda a lembrança que traz à memória acontecimentos realizados na existência atual ou em existências anteriores; a estranheza das imagens do que se passa ou do que se passou em mundos desconhecidos, misturadas com coisas do mundo atual, formam esses conjuntos estranhos e confusos que parecem não ter sentido nem ligação entre si.
A incoerência dos sonhos se explica ainda por lacunas que a lembrança incompleta do que nos apareceu em sonho produz. Isso seria como numa narração a qual se tenham truncado frases ao acaso, ou parte de frases; os fragmentos restantes reunidos perderiam toda a significação.
Do Livro dos Espíritos
Parte 2ª
Capitulo VIII
sábado, 24 de setembro de 2011
Convites à Caridade
“Filho, vai hoje trabalhar na minha Vinha.”
(Mateus: capítulo 21º, versículo 28.)
Enquanto a saúde enfloresce as tuas possibilidades de bem-estar, reserva um dia por mês, ao menos, para visitar os irmãos enfermos, que ressarcem pesados tributos pretéritos, muitas vezes em dolorosa soledade, com o espírito tomado de apreensões e angústias.
Companheiros tuberculosos que expungem em leitos de asfixiante espera,
Amigos leprosos em isolamento compulsório, acompanhando a dissolução dos tecidos que se desfazem em purulência desagradável.
Irmãos cancerosos sem esperança de recuperação orgânica entre dores e ásperas ansiedades.
Homens e mulheres em delírios de loucura ou presos por cruéis obsessões
coercitivas, longe da lucidez, à margem do equilíbrio, em desoladora situação.
Crianças surpreendidas por enfermidades que as ferreteiam impiedosamente, roubando-lhes o frescor juvenil e macerando-as vigorosamente.
Anêmicos e penfigosos, operados em situação irreversível e distônicos vários que enxameiam nos leitos dos hospitais públicos e particulares, nos Nosocômios de Convênio governamental ou em Clínicas diversas sob azorrague incessante.

Lembra-te, porém, que acima do bem que lhes possas fazer, a ti fará muito bem verificar o de que dispões e pouco consideras, bem precioso e de alto valor com que o Senhor te concede a honra de crescer: a saúde!
Vai desde hoje trabalhar na vinha do Senhor.
Caridade para com os que sofrem, em última análise é caridade para contigo mesmo.
Do Livro – Convites da Vida
Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito – Joanna de Ângelis
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Desgosto da vida. Suicídio
Pobres Espíritos, que não têm coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aqueles que sofrem, e não aos que não têm força nem coragem. As aflições da vida são provas ou expiações; felizes aqueles que as suportam sem queixas, porque serão recompensados! Infelizes, ao contrário, os que esperam sua salvação do que, na incredulidade deles, chamam de acaso ou sorte! O acaso ou a sorte, para me servir da vossa linguagem, podem, de fato, favorecê-los transitoriamente, mas é para fazê-los sentir mais tarde e mais cruelmente o vazio dessas palavras.
Aquele que tira a própria vida para escapar da vergonha de uma má ação prova que tem mais estima aos homens do que a Deus, porque vai entrar na vida espiritual carregado de suas maldades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida. Porém, sendo a Providência divina mais benévola do que os homens na sua justiça, perdoa pelo arrependimento sincero e leva em conta nossa reparação. Mas o suicídio nada repara.
Todo sacrifício do homem à custa de sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório perante Deus, porque é a prática da lei de caridade. Portanto, sendo a vida o bem terreno ao qual o homem atribui maior apreço, aquele que renuncia a isso pelo bem de seus semelhantes não comete nenhum atentado: é um sacrifício que realiza. Mas, antes de realizá-lo, deve refletir se sua vida não será mais útil que sua morte.
Do Livro dos Espírito
Parte 4º
Capitulo I
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